Na música, há muito, existe uma vertente que impera o "ser bom". É quase uma obrigação ser virtuoso e excepcional. Na verdade, em todos os segmentos da vida é exigido isso. De fato, às vezes, pode mais atrapalhar do que ajudar, pois, a pessoa irá priorizar a disputa, estar em primeiro, ser mais falado, curtido, visto e, o veneno, elogiado. É importante ressaltar, que, a procura demasiada pela perfeição esconde as outras virtudes que poderiam ser descobertas com o treino(...); o foco em ser o melhor não deixa as "pequenas" habilidades virem à tona e faz com que o indivíduo se aliene e acredite que aquela única boa execução é o máximo.
O "ser bom" influi em vários setores como: execução, compreensão, interpretação, técnica, entre outros, e mesmo que o músico não seja virtuoso como o ídolo/astro, vale a boa prática e a noção musical bem utilizada. O instrumentista coerente que sabe seu espaço, o que seu instrumento faz e se comporta, altura correta e o mais importante, a dinâmica musical. Em alguns casos, ser coerente é mais válido do que "ser bom".
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